Mato Grosso
Escorpiões são responsáveis por 74% dos ataques de animais peçonhentos em Mato Grosso no 1º trimestre de 2022
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Em Mato Grosso, 74% das picadas de animais peçonhentos foram de escorpião. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), no primeiro trimestre foram registrados 177 acidentes e, destes, 131 foram causados por escorpiões.
O estudo ainda compara os dados deste ano com os primeiros três meses do ano passado. Em 2021 foram registrados 165 picadas de animais peçonhentos em todo o estado. Neste ano, já foram 177 casos.
Segundo o levantamento, as picadas de aranhas e outros animais também foram maiores neste ano em relação ao ano passado.
Acidentes envolvendo animais peçonhentos
2021 | 2022 | |
Serpentes | 83 | 20 |
Aranhas | 8 | 18 |
Escorpiões | 70 | 131 |
Outros animais | 2 | 8 |
Total | 165 | 177 |
Março foi o mês em que teve o maior número de picadas pelo inseto. Ao todo, foram 45 casos e, no ano passado, no mesmo mês, foram 29 registros, segundo a SES.
Nos 141 municípios de Mato Grosso, 16 hospitais regionais de saúde recebem doses de soro antiofídico. Cuiabá e Rondonópolis são os municípios que concentram o maior quantitativo de doses.
Segundo a SES, atualmente o estado possui 409 frascos de soro antibotrópico. Para este ano, a secretaria solicitou ao Ministério da Saúde 8.580 frascos e recebeu 5.980.
Picada de escorpião
Os escorpiões possuem bolsas de veneno e um ferrão. Embora existam inúmeras espécies desses animais, nem todas possuem um veneno tóxico.
Os sintomas mais comuns são dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas e inflamação no local. Em quadros moderados podem acarretar náusea, vômito, aumento da frequência cardíaca, sudorese, enjoos, dificuldade para respirar e queda de pressão.
Já nos casos graves, mais frequentes em crianças, o vômito pode ser abundante, assim como o suor. Outros sintomas incluem agitação, apresentar movimentos descoordenados, dificuldade para caminhar, sonolência, confusão mental, tremores e espasmos.
Nesses casos é importante procurar ajuda o quanto antes e os profissionais irão tomar medidas adicionais.
G1.globo.com